A nossa História

Cada década, cada evento, cada pessoa: a nossa história é feita de tempo, de cultura e de um compromisso inabalável com a comunidade.

1891

Veio à luz uma “criança”

Em 15 de Fevereiro de 1981, veio à luz uma “criança” que, embora lutando sem recursos durante muito tempo.. Levantou a cabeça e abrigou no seu peito aqueles que, com as mãos calejadas pelo trabalho honrado, se desviam da taberna, local onde tanta vez nasce a desordem…
Torres Vedras, 15-2-1916
Manuel J. da Encarnação

Eduardo Guerra -Fundador

EDUARDO GONÇALVES GUERRA
Este homem, pela sua iniciativa e perseverança, foi o principal fundador e obreiro da coletividade, nunca regateando esforços para que ela viesse a ser, cada vez, maior e melhor.

Reuniões Fundação - Casa

Os primeiros passos para que se concretizasse a fundação do Grémio, aconteceram, com reuniões na casa do Sr. Gonçalo Augusto dos Santos, na Rua de Traz do Açougue.

Primeiras Instalações

Primeiro na Rua Dr. Aleixo Ferreira e depois na Rua de Santiago, instalou-se o Grémio, com palco, galerias, biblioteca, salão de bilhar, bar e salão de festas, considerada, na altura, uma das melhores casas de recreio do país.

1895

Grémio Artístico Comercial

Em 1895 foi deliberado que se passaria a chamar Grémio Artístico Comercial, em homenagem aos comerciantes, sempre prestáveis no apoio à coletividade.

Outras Associações

No Grémio surgiram os primeiros movimentos de criação de outras associações, como:
A Associação de Bombeiros Voluntários de Torres Vedras; O Grémio do Comércio; O Sport Clube União Torriense e o Teatro Cine Ferreira da Silva.
Foi, igualmente nesta coletividade, proposto e aceite que se instalasse uma aula de instrução primária, destinada a promover o desenvolvimento intelectual dos sócios, principalmente da classe operária.

1906

Tuna do Grémio Artístico

Em 1906 estreou, com um grande sarau dramático, musical e dançante, a Tuna do Grémio Artístico Comercial.

1941

O Teatro

O teatro do Grémio atingiu a fama com representações de colossais obras e artistas amadores de enorme valor. Destacamos a apresentação da obra teatral “O Poço do Bispo”.

1944

Clube Artístico Comercial

Em 1944, por ordem do Governo, foi considerado ilegal o uso do nome “Grémio”. Passou, por isso, a nossa coletividade a chamar-se Clube Artístico Comercial.

1951

Novas Instalações

O Grémio passa toda a sua atividade para o espaço onde nos encontramos hoje, sendo, naquela altura, a melhor sala de espetáculos da então vila de Torres Vedras.

1952

"A Hora é Nossa"

Em 1952 levou-se à cena o espetáculo de variedades “A Hora é Nossa”, curiosamente com gravação e retransmissão a cargo da Estação Emissora –Rádio Ribatejo.

1956

"O Sacrificado"

Destacamos a apresentação da obra teatral em três atos “O Sacrificado”.

1963

Teatro Amador

Elenco de teatro amador do Clube Artístico Comercial de 1963.

1979

Grupo de Teatro e Variedades

Em 1979 a atividade da casa renasceu com o surgimento do Grupo de Teatro e Variedades, que, nos 4 anos seguintes, levou a palco diferentes peças de teatro como:
“Todos eram meus filhos” –(aqui salientamos o facto de que, com esta peça, o grupo foi apurado, de entre 30 grupos de teatro amador, para se apresentar no Teatro São Luiz, algo de que muito nos orgulhamos.).

1981

“O Tio Rico”

Mais uma peça “O Tio Rico” que o Grupo de Teatro e Variedades levou a cena.
António Fernando, Leonor Madeira, António Bernardes, Joaquim Gago e Margarida Santos.

“Maria Armanda”

No dia 28 de Março exibiu-se no palco do Grémio a pequenita Maria Armanda (Kikas) que tinha acabado de vencer na Figueira da Foz a “Primeira Gala Internacional de Pequenos Cantores” e viria a ganhar o 23º Zecchino D’oro na Itália, com a canção “Eu vi um sapo”. Verdadeiramente espetacular a atuação desta pequenita cantora de 4 anos de idade. Empolgou toda a assistência constituída por muitas centenas de crianças e adultos. Nunca se tinha visto tanta gente no Grémio!.

“Prata da Casa”

Ainda neste ano o Grémio enveredou pelo teatro de revista, estreando-se neste género com o espetáculo “Prata da Casa”.

1982

“Alguém terá de morrer”

Mais uma peça que o Grupo de Teatro e Variedades levou a cena.
Esta peça de Luis Francisco Rebelo teve 14 representações.

Continua em breve